terça-feira, 14 de junho de 2011

O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry




O narrador recorda-se do seu primeiro desenho de criança, tentativa frustrada de os adultos entender o mundo infantil ou o mundo das pessoas de alma pura. Ele havia desenhado um elefante engolido por uma jibóia, porém os adultos só diziam que era um chapéu. Quando cresceu, testava o grau de lucidez das pessoas, mostrando-lhes o desenho e todas respondiam a mesma coisa. Por causa disto, viveu sem amigos com os quais pudesse realmente conversar. Pelas decepções com os desenhos, escolhera a profissão de Piloto e, em certo dia, houve uma pane em seu avião, vindo a cair no Deserto de Saara. Na primeira noite, ele adormeceu sobre a areia. Ao despertar do dia, uma voz estranha o acordou, pedindo para que ele desenhasse um carneiro. Era um pedacinho de gente, um rapazinho de cabelos dourados, o Pequeno Príncipe. O narrador mostrou-lhe o seu desenho. O Pequeno Príncipe disse-lhe que não queria um elefante engolido por uma jibóia e sim um carneiro. Ele teve dificuldades para desenhá-lo, pois fora desencorajado de desenhar quando era pequeno. Depois de várias tentativas, teve a idéia de desenhá-lo dentro de uma caixa. Para surpresa do narrador, o Pequeno aceitou o desenho. Foi deste modo que o narrador travou conhecimentos com o Pequeno Príncipe. Ele contou-lhe que viera de um planeta, do qual o narrador imaginou ser o asteróide B612, visto pelo telescópio uma única vez, em 1909, por um astrônomo turco. O pequeno Planeta era do tamanho de uma casa. O Pequeno Príncipe contou o drama que ele vivia, em seu Planeta, com o baobá, árvore que cresce muito; por este motivo, ele precisava de um carneiro para comer os baobás enquanto eram pequenos. Através do Pequeno Príncipe, o narrador aprendeu a dar valor às pequenas coisas do dia-a-dia; admirar o pôr-do-sol, apreciar a beleza de uma flor, contemplar as estrelas... Ele acreditava que o pequeno havia viajado, segurando nas penas dos pássaros selvagens, que emigravam. O Príncipe conta-lhe as suas aventuras em vários outros planetas: o primeiro era habitado por apenas um rei; o segundo, por um vaidoso; o terceiro, por um bêbado; o quarto, por um homem de negócios; o quinto, um acendedor de lampião; no sexto, um velho geógrafo que escrevia livros enormes, e, por último, ele visitou o nosso Planeta Terra, onde encontrou uma serpente, que lhe prometeu mandá-lo de volta ao seu planeta, através de uma picada. No oitavo dia da pane, o narrador havia bebido o último gole de água e, por este motivo, caminharam até que encontraram um poço. Este poço era perto do local onde o Pequeno Príncipe teria que voltar ao seu planeta. A partida dele seria no dia seguinte. Falou-lhe, também, que a serpente havia combinado com ele de aparecer na hora exata para picá-lo. O narrador ficou triste, ao saber disto, porque tomara afeição ao Pequeno. O Príncipe lhe disse para que não sofresse, quando constatasse que o corpo dele estivesse inerte, afirmando que devemos saber olhar além das simples aparências. Não havia outra forma de ele viajar, pois o seu corpo, no estado em que se encontrava, era muito pesado. Precisava da picada para que se tornasse mais leve. Chegado o momento do encontro com a serpente, o Pequeno Príncipe não gritou. Aceitou corajosamente o seu destino. Tombou como uma árvore tomba. E assim, voltou para o seu planeta, enfim. O narrador, dias mais tarde, conseguiu se salvar, sentindo-se consolado porque sabia que o Pequeno Príncipe havia voltado para o planeta dele, pois ao raiar do dia seguinte à picada, o corpo do Pequeno não estava mais no local. Hoje, ao olhar as estrelas, o narrador sorri, lembrando-se do seu grande Pequeno amigo.

Obs.:O Pequeno Príncipe, embora pareça um livro escrito para crianças, é uma obra urgentíssima para adultos. Suas palavras possuem conotações mais profundas, que não poderão ser notadas em uma simples leitura. Esta obra pode ser considerada como Fábula, ou se preferir, Parábola.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE UMA REVISTA


Para fazer uma revista é necessário ter alguns conhecimentos e idéias do que queremos fazer. Numa primeira fase, deve pesquisar vários tipos de revistas para escolher qual o seu tema (imprensa cor-de-rosa, cientifica, automóveis, lazer, entre outros). Após estar definido qual o tema da sua revista, está na altura de começar na sua estrutura que também poderá guiar-se pelas revistas que analisou visto que seguem um padrão semelhante entre si.
Após esta fase, está na altura de começar a fazer a sua revista.
Uma boa revista começa com um bom plano editorial e uma missão/objetivo definida/o – um guia que vai ajudá-la a posicionar-se em relação ao leitor e ao mercado.
Plano editorial O plano editorial estabelece a missão, os objetivos e a fórmula editorial. Define quem são os leitores da revista, planeia os cenários futuros para a publicação, levanta dados sobre a concorrência, antevê os possíveis riscos e propõe estratégias de ação. Deve sempre ser revisto, avaliado e atualizado. O plano editorial deve representar a visão exata da redação sobre a publicação e sua relação com o leitor. O plano editorial vai alimentar o plano de negócios. O plano editorial ajuda a manter o foco.
Sem foco uma revista pode morrer. Para manter o foco é preciso sair às ruas;
Pauta
: onde está a notícia? É fundamental a revista buscar enfoques novos, a pauta da revista equilibra variedade e identidade diversificação e equilíbrio. As secções internas também devem ter equilíbrio em suas pautas. O tom e a linguagem devem ser semelhantes – cada revista tem sua voz própria, expressa na pauta, na linguagem e em seu projeto gráfico... as revistas de mercado procuram uma aceitação pelos leitores que formam seu público-alvo é o universo de valores e de interesses dos leitores que vai definir a tipologia, o corpo do texto, a entrelinha, a largura das colunas, as cores, o tipo de imagem e a forma como tudo isso será disposto na página. 
Design em revista é comunicação, é informação, é uma forma de tornar a revista e as reportagens mais atrativas e mais fáceis de ler. o leitor é quem vai determinar o tipo de linguagem gráfica a ser utilizada em sua publicação. O projeto gráfico deve ser inserido num projeto editorial mais amplo. Uma revista para pessoas mais velhas vai escolher um corpo mais definido para os caracteres e uma entrelinha maior para facilitar a leitura.


terça-feira, 10 de maio de 2011

UM LINDO TEXTO PARA REFLEXÃO ANTES DO NATAL CHEGAR




A MENINA DOS FÓSFOROS


Estava tanto frio! A neve não parava de cair e a noite aproximava-se. Aquela era a última noite de Dezembro, véspera do dia de Ano Novo. Perdida no meio do frio intenso e da escuridão, uma pobre rapariguinha seguia pela rua fora, com a cabeça descoberta e os pés descalços. É certo que ao sair de casa trazia um par de chinelos, mas não duraram muito tempo, porque eram uns chinelos que já tinham pertencido à mãe, e ficavam-lhe tão grandes, que a menina os perdeu quando teve de atravessar a rua a correr para fugir de um trem. Um dos chinelos desapareceu no meio da neve, e o outro foi apanhado por um garoto que o levou, pensando fazer dele um berço para a irmã mais nova brincar.
Por isso, a rapariguinha seguia com os pés descalços e já roxos de frio; levava no avental uma quantidade de fósforos, e estendia um maço deles a toda a gente que passava, apregoando: — Quem compra fósforos bons e baratos? — Mas o dia tinha-lhe corrido mal. Ninguém comprara os fósforos, e, portanto, ela ainda não conseguira ganhar um tostão. Sentia fome e frio, e estava com a cara pálida e as faces encovadas. Pobre rapariguinha! Os flocos de neve caíam-lhe sobre os cabelos compridos e loiros, que se encaracolavam graciosamente em volta do pescoço magrinho; mas ela nem pensava nos seus cabelos encaracolados. Através das janelas, as luzes vivas e o cheiro da carne assada chegavam à rua, porque era véspera de Ano Novo. Nisso, sim, é que ela pensava.
Sentou-se no chão e encolheu-se no canto de um portal. Sentia cada vez mais frio, mas não tinha coragem de voltar para casa, porque não vendera um único maço de fósforos, e não podia apresentar nem uma moeda, e o pai era capaz de lhe bater. E afinal, em casa também não havia calor. A família morava numa água-furtada, e o vento metia-se pelos buracos das telhas, apesar de terem tapado com farrapos e palha as fendas maiores. Tinha as mãos quase paralisadas com o frio. Ah, como o calorzinho de um fósforo aceso lhe faria bem! Se ela tirasse um, um só, do maço, e o acendesse na parede para aquecer os dedos! Pegou num fósforo e: Fcht!, a chama espirrou e o fósforo começou a arder! Parecia a chama quente e viva de uma candeia, quando a menina a tapou com a mão. Mas, que luz era aquela? A menina julgou que estava sentada em frente de um fogão de sala cheio de ferros rendilhados, com um guarda-fogo de cobre reluzente. O lume ardia com uma chama tão intensa, e dava um calor tão bom! Mas, o que se passava? A menina estendia já os pés para se aquecer, quando a chama se apagou e o fogão desapareceu. E viu que estava sentada sobre a neve, com a ponta do fósforo queimado na mão.
Riscou outro fósforo, que se acendeu e brilhou, e o lugar em que a luz batia na parede tornou-se transparente como tule. E a rapariguinha viu o interior de uma sala de jantar onde a mesa estava coberta por uma toalha branca, resplandecente de loiças finas, e mesmo no meio da mesa havia um ganso assado, com recheio de ameixas e puré de batata, que fumegava, espalhando um cheiro apetitoso. Mas, que surpresa e que alegria! De repente, o ganso saltou da travessa e rolou para o chão, com o garfo e a faca espetados nas costas, até junto da rapariguinha. O fósforo apagou-se, e a pobre menina só viu na sua frente a parede negra e fria.
E acendeu um terceiro fósforo. Imediatamente se encontrou ajoelhada debaixo de uma enorme árvore de Natal. Era ainda maior e mais rica do que outra que tinha visto no último Natal, através da porta envidraçada, em casa de um rico comerciante. Milhares de velinhas ardiam nos ramos verdes, e figuras de todas as cores, como as que enfeitam as montras das lojas, pareciam sorrir para ela. A menina levantou ambas as mãos para a árvore, mas o fósforo apagou-se, e todas as velas de Natal começaram a subir, a subir, e ela percebeu então que eram apenas as estrelas a brilhar no céu. Uma estrela maior do que as outras desceu em direcção à terra, deixando atrás de si um comprido rasto de luz.
«Foi alguém que morreu», pensou para consigo a menina; porque a avó, a única pessoa que tinha sido boa para ela, mas que já não era viva, dizia-lhe muita vez: «Quando vires uma estrela cadente, é uma alma que vai a caminho do céu.»
Esfregou ainda mais outro fósforo na parede: fez-se uma grande luz, e no meio apareceu a avó, de pé, com uma expressão muito suave, cheia de felicidade!
— Avó! — gritou a menina — leva-me contigo! Quando este fósforo se apagar, eu sei que já não estarás aqui. Vais desaparecer como o fogão de sala, como o ganso assado, e como a árvore de Natal, tão linda.
Riscou imediatamente o punhado de fósforos que restava daquele maço, porque queria que a avó continuasse junto dela, e os fósforos espalharam em redor uma luz tão brilhante como se fosse dia. Nunca a avó lhe parecera tão alta nem tão bonita. Tomou a neta nos braços e, soltando os pés da terra, no meio daquele resplendor, voaram ambas tão alto, tão alto, que já não podiam sentir frio, nem fome, nem desgostos, porque tinham chegado ao reino de Deus.
Mas ali, naquele canto, junto do portal, quando rompeu a manhã gelada, estava caída uma rapariguinha, com as faces roxas, um sorriso nos lábios… mor ta de frio, na última noite do ano. O dia de Ano Novo nasceu, indiferente ao pequenino cadáver, que ainda tinha no regaço um punhado de fósforos. — Coitadinha, parece que tentou aquecer-se! — exclamou alguém. Mas nunca ninguém soube quantas coisas lindas a menina viu à luz dos fósforos, nem o brilho com que entrou, na companhia da avó, no Ano Novo.








Hans Christian Andersen
Os melhores contos de Andersen

AOS APRENDIZES...



Olá pessoal,


espero que todos consigam postar seus comentários e apreciações esta semana.
As atividades já estão a disposição para serem executadas.São elas as referentes ao filme PERFUME,A HISTÓRIA DE UM ASSASSINO, também sobre o filme SEMPRE AO SEU LADO e ainda uma referente a um pequeno texto que fala sobre TÉCNICAS DE RECEPÇÃO (que foi visto na íntegra em sala de aula).
As atividades poderão ser postadas até domingo(15/05/2011) ás 20h.
Lembre que todas as postagens fazem parte da avaliação e portanto têm nota quantitativa.




BOA SORTE À TODOS.


E NÃO ESQUEÇAM ...SEJAM SEGUIDORES DO BLOG

TÉCNICAS DE RECEPÇÃO

O recepcionista é o profissional que recepciona os visitantes ou clientes do estabelecimento. É de responsabilidade do recepcionista atender o público, orientar os visitantes, dar informações, atender telefones, transferir ligações, controlar a entrada de pessoas na empresa, entre outras atribuições. Dependendo da área em que a tua a empresa onde o recepcionista trabalha, sua função varia. Esse profissional é o "cartão de visitas" da empresa ou loja, pois é quem realiza o primeiro contato com os visitantes ou clientes, portanto, é exigido, atualmente, que o profissional seja sério, instruído e educado. O papel do recepcionista dentro da organização é de desenvolver um trabalho eficaz que contribua para o fluxo produtivo dos clientes internos e externos. Para que isso aconteça é preciso que aja sintonia entre ambos. É importante que o recepcionista tenha clareza das suas atividades, deveres, direitos, rotinas e responsabilidades. Ele deve estar atento ao planejamento diário e ter controle das providências a serem tomadas.

      
ATIVIDADE DIRIGIDA:


1)Baseado no trecho acima,conceitue a ocupação de recepcionista e trace um perfil de excelência em atendimento de recepção.Esse perfil deve contemplar todos os seguimentos do perfil (o ambiente da recepção , a postura do profissional , sua aparência, formação, e todos os ítens que julgar necessário) e deve ter como laboratório...VOCÊ e a empresa no qual está inserido.
2)Dependendo da área de atuação da empresa na qual o recepcionista trabalha, suas atribuições mudam.Tendo por base o sentido amplo ,quais as atribuições inerentes a função de recepcionista?

SEMPRE AO SEU LADO

Sempre ao seu Lado (Hachiko: A Dog's Story)
Elenco: Richard Gere, Koji Yakusho, Joan Allen, Sarah Roemer, Jason Alexander, Cary-Hiroyuki Tagawa, Erick Avari.
Direção: Lasse Hallström
Gênero: Drama
Duração: 93 min.
Distribuidora: Imagem Filmes
Estreia: 25 de Dezembro de 2009
Sinopse: Quando Hachiko, um filhote de cachorro da raça akita, é encontrado perdido em uma estação de trem por Parker (Richard Gere), ambos se identificam rapidamente. O filhote acaba conquistando todos na casa de Parker, mas é com ele que acaba criando um profundo laço de lealdade.
Curiosidades:
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Sempre ao Seu Lado é a adaptação de um famoso conto japonês sobre um cão da raça Akita, chamado Hachiko. Este conto tornou-se símbolo da fidelidade para o povo japonês.




ATIVIDADE DIRECIONADA :



1)Para você , o quê é LEALDADE e FIDELIDADE ?
2)HACHIKO tornou se  herói para o neto do prfº.PARKER por possuir estas características.E você , você tem um herói ou heroína ?
3)Quem é seu herói e quais características marcantes ele(a) possui que o (a) fizeram ser seu(a) herói ou heroína ?
4)Na questão profissional quem é seu ídolo ? Por quê?
5)Quais as principais características que um profissional deve ter para ser caracterizado como exemplo aos demais ?
6)Você poderia ser herói para alguém ? Que razões o levam a pensar assim ?
7)Profissionalmente, quais suas características positivas mais fortes ?
E quais devem ser trabalhadas e evitadas ?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

PERFUME: A HISTÓRIA DE UM ASSASSINO

Perfume: A História de um Assassino    (2006)
Perfume: The Story of a Murderer

Direção: Tom Tykwer
Roteiro: Tom Tykwer,Andrew Birkin,Bernd Eichinger
Elenco: John Hurt (Narrador), Dustin Hoffman (Giuseppe Baldini), Michael Smiley (Porter), Perry Millward (Marcel), Ramón Pujol (Lucien), Karoline Herfurth, Alan Rickman (Antoine Richis), Rachel Hurd-Wood (Laura Richis), Ben Whishaw (Jean-Baptiste Grenouille). Sinopse: Jean-Baptiste Grenouille nasceu em circunstâncias não-dignas num mercado de peixe em Paris, em 1738. Ainda muito jovem, ele percebe que tem uma refinada percepção olfativa. Depois de sobreviver às péssimas condições de trabalho numa fábrica de couros quando jovem, Grenouille torna-se um aprendiz da perfumaria de Baldino. Ele logo supera seu mestre na arte de misturar essências, mas elas também se tornam sua obsessão, uma obsessão que o afasta da companhia humana. Possuído pela idéia de preservar aromas humanos, ele mata inescrupulosamente jovens mulheres cujo perfume lhe atrai. O drama continua quando Grenoulle, a caminho de Grasse, a metrópole do perfume, conhece a bela Laura, que para ele tem um tipo sobrenatural de perfume. Enquanto mais mortes sem explicações ocorrem, o pai de Laura, o mercador Richis, suspeita que a vida de sua filha também esteja em perigo. Começa, então, um verdadeiro jogo de gato e rato entre o amor paterno e a paixão mortal.


Estréia: 14/9/2006 (Original)        26/1/2007 (Brasil)


ATIVIDADE DIRECIONADA:

1)Faça um resumo do filme PERFUME, A HISTÓRIA DE UM ASSASSINO onde contemple sua apreciação e comentários acerca da narrativa.
2)O que significa AMBIÇÃO , para você ?
3)A ambição é uma característica POSITIVA ou NEGATIVA do ser humano ? Por quê ?
4)O que você seria capaz de fazer para atingir seus objetivos ? Qual seu nível de ambição profissional ?